segunda-feira, 9 de março de 2015

Dieta mediterrânea suplementada com azeite ou frutos secos poderá reverter síndrome metabólica

dieta mediterrânea
fonte: http://www.alert-online.com
A síndrome metabólica pode ser revertida através da adoção da dieta mediterrânea suplementada com azeite e frutos secos, defende um estudo publicado no “Canadian Medical Association Journal”.
Cerca de 25% dos adultos em todo o mundo têm síndrome metabólica, que consiste na presença de três ou mais fatores de risco de doença cardiovascular ou diabetes. Estes fatores incluem elevado perímetro abdominal, hipertensão, níveis baixos de colesterol HDL, níveis elevados de triglicerídeos e concentrações elevadas de glucose no sangue.
Neste estudo, uma equipa de investigadores espanhóis decidiu analisar os efeitos metabólicos da dieta mediterrânea tendo para tal contado com 5.801 homens e mulheres, entre os 55 e os 80 anos, que apresentavam um risco elevado de doença cardíaca. Os participantes foram divididos em três grupos distintos: um adotou a dieta mediterrânea suplementada com azeite, outro a mesma dieta suplementada com frutos secos e o terceiro seguiu uma dieta com um baixo teor de gordura. No início do estudo cerca de 64% dos participantes tinha síndrome metabólica.
Após uma média de 4,8 anos do período de acompanhamento, os investigadores constataram que a adoção da dieta mediterrânea suplementada com azeite ou frutos secos conduziu a uma diminuição da gordura abdominal e dos níveis de glucose. Verificou-se ainda que 28,2% dos participantes que seguiram estes tipos de dieta deixaram de satisfazer os critérios da síndrome metabólica, no final do estudo.
“A dieta mediterrânea suplementada com azeite ou frutos secos não foi associada a uma redução da incidência da síndrome metabólica. Contudo, as duas dietas foram associadas a uma taxa significativa de reversão da síndrome metabólica. Este tipo de dietas podem ser úteis na redução da obesidade abdominal e hiperglicemia nos pacientes com elevado risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares”, concluíram os autores do estudo.

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