terça-feira, 24 de março de 2015

IV CURSO DE ANÁLISE SENSORIAL E QUALIDADE DE AZEITES

Informamos que estaremos realizando no período de 12 a 14 de maio/2015, nas dependências do ITAL/APTA - Instituto de Tecnologia de Alimentos, Campinas, SP, o IV CURSO DE ANÁLISE SENSORIAL E QUALIDADE DE AZEITES -  UM PERCURSO DE QUALIDADE, DAS AZEITONAS AO AZEITE EXTRAVIRGEM.
O objetivo do curso é oferecer uma ampla visão do processo de cultivo e produção de azeitonas, extração e conservação de azeites, enfatizando os fatores que interferem na qualidade dos azeites. A análise organoléptica representa um dos mais importantes parâmetros qualitativos para classificação mercadológica de azeites de oliva. O curso consentirá aos participantes distinguir entre azeites sem defeitos, ou extravirgens e azeites com defeitos organolépticos. Abordará aspectos de toda cadeia produtiva das oliveiras, enfatizando fatores que interferem na qualidade de azeites, desde a implantação do olival até a conservação dos azeites. O curso está em sua quarta edição, e este ano trará como inovação a extração e filtração de azeite em máquina extratora financiada por projeto CNPq pelo Grupo Oliva SP, e a realização das análises químicas básicas de qualidade de azeites: acidez livre, índice de peróxidos e extinção específica no ultravioleta, que serão realizadas em laboratório do Centro de Ciência e Qualidade de Alimentos (CCQA), no ITAL – Instituto de Tecnologia de Alimentos.
Inscrições e Programação: http://www.apta.sp.gov.br/olivasp; ou Edna Bertoncini (ebertoncini@apta.sp.gov.br; Fone: 19 34215196 ramal 343); ou Juliana Rolim (juliana@iac.sp.gov.br; Fone: 19 3202-1750
 
Facilitadores:
· Ugo Testa – Engenheiro Agronômo da ASSAM – Agenzia Servizi Settore Agroalimentare de Marche, Itália - Docente Associazione Assaggiatori Professionisti FLAVOR Cultura di Gusto, com grande experiência em toda Itália, e degustador inscrito no grupo nacional de degustadores de azeites, integrante de Panel Test creditado pelo COI e MIPAF.
· Edna Bertoncini - O curso será orientado para a realidade brasileira, e traduzido simultaneamente pela Pesquisadora Científica Edna Bertoncini, do Projeto OLIVA SP.
Instituição Coordenadora: Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo - APTA – Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios.
 
Realização: GRUPO OLIVA SP

segunda-feira, 16 de março de 2015

Tecnologias da Epamig contribuem para o sucesso de produtores de azeite

Na Fazenda Experimental de Maria da Fé, no Sul de Minas, agricultores contam com um completo pacote para desenvolver o cultivo, plantio e processamento do produto
BELO HORIZONTE (13/03/2015) - Minas Gerais se prepara, em 2015, para um novo recorde na agricultura, com produção de mais de 20 mil litros de azeite extra-virgem, o dobro da safra do ano anterior. A previsão é da Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira (Assoolive), que reúne produtores dedicados às plantações de azeitona. No Estado, o Sul de Minas é o maior polo produtor.
Parte fundamental nessa conquista de bons resultados é o trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig). Pioneira nas pesquisas em olivicultura Brasil, especialmente na seleção de variedades e produção de mudas de qualidade e mais adequadas às condições brasileiras, a Epamig se dedica há mais de 30 anos no estudo desse fruto na Fazenda Experimental de Maria da Fé, no Sul do Estado.
O trabalho da Epamig nesse contexto, segundo o pesquisador e coordenador da Extração de Azeite na Fazenda Experimental, Luiz Fernando de Oliveira, envolve três importantes momentos para que a olivicultura despontasse como atividade promissora para a região e para o país.
"O primeiro e principal trabalho foi o desenvolvimento da tecnologia para produção de mudas, este que é o principal insumo no cultivo das oliveiras", destaca. Em seguida, surge o estudo das espécies a serem plantadas, de acordo com as características locais. "Foram identificadas as variedades de oliveira melhores cultiváveis e adaptáveis, para fomentar a produção já com as condições da Mantiqueira como um todo", explica Luiz Fernando.
A etapa final foi um grande momento para a produção local, com a construção da indústria na Fazenda Experimental. "Muitos produtores paravam na colheita, não sabiam o que fazer, que destino dar aos frutos de seus plantios. O maquinário italiano, adquirido pela Epamig, para extração e processamento, possibilitou que o produtor tivesse a certeza de que todo o seu trabalho poderia ser finalizado com a produção do azeite", aponta.
Para garantir que o produtor erre o mínimo possível, reforça o pesquisador, "a Epamig chega aos olivicultores com este pacote tecnológico pronto: mudas disponíveis, as melhores variedades, orientações sobre poda, plantio, adubo e, ainda, o processamento e orientação sobre o que fazer depois que as oliveiras produzirem", observa. Na Fazenda Experimental, completa Luiz Fernando, "o produtor sai com o azeite processado, engarrafado e pronto para ser comercializado".
Dia de Campo de Olivicultura
Nesta sexta-feira (13/3), a Epamig realiza a 10ª edição do Dia de Campo de Olivicultura e 1ª Mostra Tecnológica de Olivicultura na Fazenda Experimental em Maria da Fé, no Sul de Minas. O evento atrai olivicultores e empresários de diversos estados do Brasil.
O Dia de Campo de Olivicultura é referência em transferência e difusão de tecnologias para extração de azeite extravirgem brasileiro. Durante o evento, serão divulgados estudos de produção azeite, extraído a partir de variedades de azeitonas adaptadas por meio de pesquisas da Epamig, que vêm se consolidando na região dos Contrafortes da Mantiqueira, que abrange municípios dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
De acordo com o pesquisador da Epamig, Luiz Fernando de Oliveira, nesta edição serão apresentadas novidades em processamento da azeitona, polinização de frutos de oliveira, evolução da maturação e ponto de colheita das azeitonas. Destaque, também, para técnicas de reutilização de resíduo da produção de azeite, que possuem valor agregado e potencial para geração de renda. Adubo, alimentação para animais, carvão vegetal e cosméticos estão entre as possibilidades avindas do reaproveitamento.
Os participantes poderão, ainda, acompanhar a extração de azeite, conhecer publicações sobre olivicultura, cosméticos à base de óleo de oliva e equipamentos para colheita de azeitona.
A inscrição para o 10º Dia de Campo de Olivicultura é gratuita e pode ser feita no local do evento. A Fazenda Experimental da Epamig está situada na rua Washington Alvarenga Viglioni, s/n, bairro Vargedo, em Maria da Fé/MG. Mais informações: (35) 3662-1227 / (35) 3829-1190.
Curiosidades
Em 2008, foi criado o Núcleo Tecnológico Epamig Azeitona e Azeite, na Fazenda Experimental da Epamig, em Maria da Fé. O ano marca também a extração do primeiro azeite extravirgem brasileiro.
No ano seguinte, em função do fomento à atividade e da expansão do interesse dos produtores, foi criada a Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Mantiqueira (Assoolive), pioneira no segmento. Hoje, a Assoolive envolve mais de 40 produtores de 26 municípios.
Atualmente, segundo informações da Epamig, a oliveira é cultivada nos estados brasileiros de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e, de maneira mais organizada, na região da Serra da Mantiqueira, que engloba São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 2014, novos plantios de oliveira atingiram marca de 100 hectares, dado divulgado e comemorado pela associação de olivicultores.
O consumo de azeite per capita, no Brasil, também de acordo com a Empresa, é de 270 ml para 190 milhões de habitantes. Em 2012, o consumo total chegou a 50 milhões de litros. A produção na Serra da Mantiqueira, que inclui os produtores do Sul de Minas, chegou, naquele mesmo ano, a 3,2 mil litros de azeite. O crescimento se mantém e o potencial também, já que o que foi produzido corresponde apenas a 0,0064 do consumo interno do produto.

Azeite: Ouro verde e amarelo

Estratégias para produção nacional de azeite de qualidade foram abordadas durante a 10ª edição de tradicional evento do setor
(Maria da Fé – 13.03.15) A expectativa dos olivicultores da Serra da Mantiqueira e de novas regiões produtoras é dobrar a extração de azeite extra-virgem nacional em 2015. Esse foi um dos assuntos abordados na 10ª edição do Dia de Campo de Olivicultura realizado nesta sexta-feira, 13, na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Maria da Fé.
“A previsão é extrairmos 20 mil litros de azeite extra-virgem nacional na região da Mantiqueira e em outras novas localidades”, comemora o presidente da Associação dos Olivicultores dos Contrafortes da Serra da Mantiqueira (Assoolive), Nilton Caetano de Oliveira. Esse aumento na produção é também uma realidade para as olivicultoras Isabel Carneiro e Ângela Duvivier, que iniciaram há cinco anos o plantio de 5300 plantas em uma propriedade em Aiuruoca (MG). “Tivemos um salto de 25 litros para 1000 litros em 2015”. De acordo com Ângela, a ideia surgiu a partir de uma necessidade de reflorestar e manter uma reserva ambiental. “É maravilhoso produzirmos um produto precioso, que traz benefício à nossa saúde e ainda reflorestarmos com um lindo bosque de oliveiras a nossa propriedade”, ressalta.
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Para o chileno Jorge Gomez, que mora há 10 anos no Brasil e produz soja no município de Paracatu, a ideia de cultivar oliveiras surgiu a partir de uma visita a algumas propriedades de familiares, em recente viagem ao Chile. “Eu pretendia comprar uma área para reflorestamento, mas a minha esposa se encantou com a olivicultura e hoje estamos aqui em Maria da Fé para conhecermos mais sobre esta cultura”. Jorge contou que estuda a viabilidade econômica da atividade para, em breve, introduzir oliveiras em uma área adequada ainda em estudo.
Publicação inédita
 
A nova edição da revista Informe Agropecuário “Azeite de oliva: ouro verde e amarelo” foi lançada durante o 10º Dia de Campo de Olivicultura. A publicação, coordenada pelos pesquisadores da EPAMIG Adelson de Oliveira e Luiz Fernando de Oliveira, aborda tecnologias para produção de azeite de oliva, bem como informações sobre Indicação Geográfica e Denominação de Origem do azeite e os benefícios de seu consumo para a saúde. “O desafio agora é buscar estratégias para redução do custo de produção e aumento da produtividade, além do aproveitamento dos resíduos da extração”, explica Adelson, que se dedica em estudos da olivicultura há mais de 30 anos.
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A publicação traz artigos escrito por especialistas de renomadas instituições de pesquisa que buscam a viabilidade da produção de azeite nacional. O Informe “Azeite de oliva: ouro verde e amarelo” pode ser adquirido através da divisão de Gestão e Comercialização da EPAMIG. Telefax: (31) 3489-5002 e e-mail: publicacao@epamig.br. Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email
 
Foto 1: Olivicultoras de Aiuruoca (MG) comemoram aumento na extração de azeite em 2015
Foto 2: Pesquisador Adelson de Oliveira apresenta nova edição do Informe Agropecuário
 
Crédito: Erasmo Reis / EPAMIG

segunda-feira, 9 de março de 2015

Os óleos comestíveis e o azeite de oliva

Azeite de Oliva

Matéria por Laryssa Caetano
Existem quantos tipos de óleos comestíveis mesmo? Um monte. E geralmente compramos o mais barato no mercado. Pois saiba que o consumo de um bom óleo interfere muito na saúde.
O azeite é o principal deles. Super saboroso, ele é consumido pelos povos mediterrâneos há milênios (isso mesmo, milênios), e é um dos principais responsáveis pelo baixo índice de infartos e outras doenças do coração. Com 89 kcal por colher de sopa, ele também faz bem para a mucosa do estômago e intestino, ajuda a reduzir o colesterol ruim (LDL) e a formação de radicais livres, que são responsáveis pelo envelhecimento e por doenças degenerativas.
Outro ponto positivo para o azeite de oliva é que ele é versátil. Usado como emoliente para pele e cabelo, ele apresenta resultados melhores que muito produto vendido em farmácia. É um excelente substituto para o demaquilante, por exemplo. Aprenda a escolher azeita nesse post com as dez regras para comprar um bom azeite de oliva.
Também 89 kcal por colher de sopa, o óleo de dendê é bastante popular na culinária baiana, mas com menos benefícios para a saúde, por conta do alto teor de gorduras saturadas.
Os mais comuns no mercado são o óleo de soja e de girassol, sendo que o de soja conta com 98 kcal por colher de sopa e o de girassol, 91 kcal. O óleo de soja contribui para o bom funcionamento do sistema nervoso e possui ação anti-inflamatória.
Ambos são ricos em ômega 3 e 6, e o óleo de girassol ainda conta com o ômega 9 e ajudam a aumentar o nível do bom colesterol (HDL). Vai preparar uma conserva? Melhor usar o óleo de girassol, pois ele consegue manter as características originais dos alimentos, como sabor, cor e cheiro.
O óleo de milho também é facilmente encontrado e tem propriedades nutricionais semelhantes ao de soja e de girassol, só que com 95 kcal por colher de sopa. O óleo de canola tem apenas 85 kcal por colher de sopa, contém mais ômega 3, mas é mais caro e mais difícil de ser encontrado. 
Os óleos de gergelim (91 kcal) e de amendoim (88 kcal) tem sabores característicos e são usados principalmente em pratos orientais. O de gergelim também rico em ômega 3,6 e 9 e contém substâncias antioxidantes. O ponto forte do óleo de amendoim é seu ponto de saturação maior que os demais óleos, sendo indicado para frituras.

Dieta mediterrânea suplementada com azeite ou frutos secos poderá reverter síndrome metabólica

dieta mediterrânea
fonte: http://www.alert-online.com
A síndrome metabólica pode ser revertida através da adoção da dieta mediterrânea suplementada com azeite e frutos secos, defende um estudo publicado no “Canadian Medical Association Journal”.
Cerca de 25% dos adultos em todo o mundo têm síndrome metabólica, que consiste na presença de três ou mais fatores de risco de doença cardiovascular ou diabetes. Estes fatores incluem elevado perímetro abdominal, hipertensão, níveis baixos de colesterol HDL, níveis elevados de triglicerídeos e concentrações elevadas de glucose no sangue.
Neste estudo, uma equipa de investigadores espanhóis decidiu analisar os efeitos metabólicos da dieta mediterrânea tendo para tal contado com 5.801 homens e mulheres, entre os 55 e os 80 anos, que apresentavam um risco elevado de doença cardíaca. Os participantes foram divididos em três grupos distintos: um adotou a dieta mediterrânea suplementada com azeite, outro a mesma dieta suplementada com frutos secos e o terceiro seguiu uma dieta com um baixo teor de gordura. No início do estudo cerca de 64% dos participantes tinha síndrome metabólica.
Após uma média de 4,8 anos do período de acompanhamento, os investigadores constataram que a adoção da dieta mediterrânea suplementada com azeite ou frutos secos conduziu a uma diminuição da gordura abdominal e dos níveis de glucose. Verificou-se ainda que 28,2% dos participantes que seguiram estes tipos de dieta deixaram de satisfazer os critérios da síndrome metabólica, no final do estudo.
“A dieta mediterrânea suplementada com azeite ou frutos secos não foi associada a uma redução da incidência da síndrome metabólica. Contudo, as duas dietas foram associadas a uma taxa significativa de reversão da síndrome metabólica. Este tipo de dietas podem ser úteis na redução da obesidade abdominal e hiperglicemia nos pacientes com elevado risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares”, concluíram os autores do estudo.

Gallo lança campanha em vários países para fazer do azeite uma espécie de Nespresso

fonte: http://www.publico.pt/
Transformar o azeite numa espécie de Nespresso, com uma escala de sabor e utilizações específicas, é uma ideia que, nos últimos tempos tem ocupado a equipa de marketing da Gallo Worldwide. O projecto começou com o lançamento, em 2011, de uma nova garrafa de vidro escuro, para melhor proteger o produto e posicionar o azeite como algo que vale a pena ser bem preservado. Mas ganha, agora, novo impulso com a criação de uma escala de intensidades de sabor, que distingue os vários tipos de azeite, e que vai estar visível no rótulo das embalagens que a Gallo vende em todo o mundo.
“Em 2014 vamos revolucionar o mercado”, diz Laura Barros, directora global de marketing, que quer criar uma nova forma de escolher azeite nas prateleiras dos supermercados. Foram criados quatro graus de intensidade de sabor, identificados por gotas (da meia gota às três gotas) e que distinguem os sabores extra suave, suave, clássico e reserva.
Para comunicar a escala, serão investidos cinco milhões de euros numa campanha mediática em Portugal, que arranca este fim-de-semana. Em Novembro, o Brasil - maior mercado de exportação da empresa – vai receber os anúncios da Gallo, seguindo-se outros países como Angola ou China, onde a marca de azeite tem presença. Não foi adiantado o montante global de investimento na campanha que, pela primeira vez, inclui presença em canais de televisão abertos. Também não é conhecido o número total de países onde a marca vai fazer campanhas de publicidade.
Laura Barros explica que os consumidores confundem conceitos como a acidez, pensando que interfere no sabor. Ou expressões como “frutado”, que interpretam como a junção de fruta ao azeite. Outros olham unicamente para o preço na hora de escolher. “Há uma confusão entre a diversidade de produtos e, no final, o preço acaba por ser o principal factor de escolha. O que queremos é que o sabor passe a ser o factor de decisão”, continua.
Laura Barros usa o exemplo do café, consumido “de acordo com o momento” e com vários graus de intensidade. A Gallo transpôs o conceito para o azeite. “A ideia é ajudar a escolher o tipo de azeite adequado a cada ocasião”, diz. E questiona: “Por que não levar as diferentes garrafas para a mesa?”.
A venda de azeite no retalho nacional está a cair 3% (dados Nielsen) e a Gallo não esconde que quer dinamizar a categoria. Rita Vilaça, directora de unidade de negócio, garante que a empresa portuguesa - detida pela Unilever e pela Jerónimo Martins - está a conseguir aumentar vendas no retalho e noutros canais de distribuição (como a restauração) mas admite que a valorização do azeite, como algo distinto, “vai estimular o consumo”. “É uma simplificação da escolha. Há um sabor, um perfil, que marca o meu momento”, exemplifica.
Este ano a Gallo registou uma “tendência positiva de crescimento” e, em 2015, a expectativa é de maior dinamismo, “não só pela inovação, como também por uma maior presença nos lares”, continua, sem fornecer números concretos. Em termos globais, 100% das famílias portuguesas têm azeite em casa e 53% usam-no várias vezes por dia.
Este ano, a Gallo Worldwide vai captar 75% da facturação nos mercados internacionais, com o Brasil em lugar de destaque. De acordo com Laura Barros, a quota de mercado da empresa portuguesa naquele país ultrapassa os 30% e o investimento previsto com a campanha será superior aos cinco milhões que estão destinados ao mercado português. A produção anual é de 30 mil toneladas e, no total, a marca é vendida em 47 países. Os principais (e onde está com estratégia de internacionalização) são o Brasil, Angola, China, Venezuela e Rússia.

Azeite Gallo implementa armazém automático VRC na fábrica de Abrantes

fonte: http://www.logisticamoderna.com
A empresa Victor Guedes, detentora da marca Azeite Gallo, adquiriu um armazém automático Hänel Lean-Lift, à VRC Warehouse Technologies. O novo equipamento foi instalado na unidade de produção em Rossio ao Sul do Tejo, Abrantes.
O armazém automático, com cerca de 9m de altura, está equipado com alguns dispositivos especiais, tendo em conta o potencial de cheia fluvial da zona. Segundo a VRC, o equipamento “vai ser instalado na área de tooling da fábrica, armazenando milhares de referências de ferramentas, spare parts e consumíveis de manutenção industrial”.
Como refere, “a qualidade superior dos equipamentos, as importantes referências de outros clientes com máquinas Hänel e o aconselhamento técnico profissional, foram determinantes para a Victor Guedes na escolha da VRC como fornecedor”.
A marca Gallo foi registada em 1919 por Victor Guedes, empresário que lançou a empresa e começou a exportar o azeite nacional. Já em 1989, a empresa foi comprada pelo grupo Unilever Jerónimo Martins. Neste momento, a Gallo é a terceira maior marca mundial de azeite, estando presente em mais de 47 países.

Duas marcas de azeite extravirgem estão fora do padrão de qualidade, diz MP

azeitona
fonte: http://www.hojeemdia.com.br
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor e do Procon-MG, deflagrou ação no mercado de consumo visando apurar se os azeites extra-virgens comercializados no Estado se enquadram nos padrões de identidade e qualidade. Os resultados mostraram que as amostras das marcas Quinta d'Aldeia e Figueira da Foz não apresentaram resultados dentro dos conformes. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (18) pelo MPMG.

 
De acordo o MPMG, a iniciativa serviu como indício para desencadear a ação de apuração de eventual infração às normas de defesa dos consumidores. Após pesquisa no mercado de consumo, foram coletadas sete amostras de azeites extra-virgens. Os produtos foram encaminhados para o Laboratório Oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para avaliação dos parâmetros de qualidade definidos pala Instrução Normativa Mapa n.º 1/12 (Regulamento Técnico de Azeite de Oliva e Óleo de Bagaço de Oliva).
 
Foram pesquisadas as seguintes características: acidez livre, índice de peróxidos e extinção específica no ultravioleta.  As marcas Borges, Carbonell, Gallo, La Espanhola e Serrata atenderam à legislação para os parâmetros avaliados. 
 
Já as amostras das marcas Quinta D'Aldeia e Figueira da Foz apresentaram resultados não conformes para o ensaio de extinção específica no ultravioleta. Segundo o MPMG, esse parâmetro indica que o azeite contém produtos de oxidação não desejáveis, originados no processamento ou por conservação inadequada. Conforme regulamento, o azeite que não atende ao limite de tolerância é considerado fora de tipo e, assim, não deveria ser comercializado como extra-virgem.
 
A análise demonstrou que os produtos possuem características próximas ao óleo de bagaço de oliva, que é um produto constituído pela mistura do azeite de oliva virgem com óleo de bagaço. A prática, afirmou o MPMG, é uma infração, pois coloca no mercado de consumo um produto em desacordo com normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou impróprio para uso e consumo (alterado, adulterado ou fraudado). A Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da capital implementará medidas cabíveis para apuração das irregularidades. Os infratores estarão sujeitos às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor.
 
A reportagem do Hoje em Dia entrou em contato com a marca Quinta D'Aldeia, mas nenhuma das chamadas foram atendidas. O Hoje em Dia também tentou entrar em contato com a marca Figueira da Foz, mas as ligações não foram completadas.