fonte:http://www.cacaunoticias.com
De interesse público: em teste recente feito pela Proteste, apenas 8 foram legitimamente consideradas honestas com o consumidor,7 foram reprovadas e 4 não podem nem chegar a ser consideradas azeite. A marca de azeite extra virgem que você costuma comprar pagando mais caro está te enganando
Esta pesquisa recente de fraude contra o consumidor revelou que grande parte dos azeites mais comuns no dia a dia dos brasileiros que são vendidas como extra virgens, são, na verdade, apenas virgens.
Para ser considerado extra virgem, o azeite tem que conter no máximo 0,8% de acidez enquanto que o limite do virgem é de 2%. Passando desta porcentagem de acidez, é azeite comum ou nem isso.
Este é o quarto teste feito pela Proteste com pior resultado e maior fraude contra o consumidor. A Associação, que tem como objetivo atuar na defesa e no fortalecimento dos direitos dos consumidores brasileiros, verificou se havia adulteração nos produtos.
Com uma análise sensorial feita em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI), os azeites foram avaliados quanto ao aroma, à textura e ao sabor. Segundo a legislação, nos azeites extra virgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial nem a adição de outros óleos.
Nos quatro azeites que foram detectados fraudes, havia mistura de óleos refinados com adição de outros óleos e gorduras. São eles: Figueira da Foz, Tradição, Quinta d´Aldeia e Vila Real.
Nos outros 15 azeites extra virgens testados, uma surpresa quando revelados os que são realmente extra virgens e os que são apenas virgens. As sete marcas que estão nos enganando pelo rótulo e tem qualidade inferior às exigidas são: Carbonell, Galo, Borges, La Espanhola, Serrata, Beirão e Pramesa.
E para lembrar aquele lance de “não julgar o livro pela capa”, as 8 marcas realmente sinceras com o consumidor são: Carrefour, Qualitá, La Violetera, Vila Flor, Andorinha, Cardeal, Cocinero e Olivas do Sul.
Visto que a grande atratividade dos azeites extra virgens são suas propriedades antioxidantes e benéficas à saúde, estas fraudes são um abuso, falta de respeito e deveriam ser consideradas crimes.
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