segunda-feira, 26 de maio de 2014

Missão italiana trata sobre produção de azeite de oliva na região

A comitiva vem à região para acompanhar a implantação de novos pomares de oliveiras nos municípios integrantes do projeto Olivais do Pampa. Esta é a terceira vez que os italianos vêm a Bagé.
Na manhã de ontem, o prefeito Luís Eduardo Dudu Colombo dos Santos recebeu a equipe. "Este é um programa que contribuirá com o desenvolvimento da nossa região. Estamos nos apropriando deste tema e trabalhando integrados com o governo do Estado, pois existe a necessidade de diversificar a matriz produtiva. Além disso, já temos empreendedores apostando na olivicultura", afirmou.
Esta visita visa à troca de informações para iniciar a produção de azeite de alta qualidade utilizando as variedades de azeitona frantoio, coratina e leccino. "Já temos 25 hectares de oliveiras plantadas em Bagé. A cada ano este número se expande cada vez mais. Neste ano, devem ser aumentados 30 hectares na cidade e 150 na região", destacou.
Conforme o secretário municipal do Desenvolvimento Rural, Emerson Menezes, o governo está trabalhando para instalar uma agroindústria voltada para o beneficiamento da produção dos olivais. "É uma atividade rentável e que vem para se somar a agricultura e a pecuária. Esta é a parte final do programa", completou.
A missão técnica iniciou com a palestra sobre os aspectos técnicos na implantação de Olivais, onde a italiana Daniela Farinelli da Universidade de Perugia justificou a escolha de certas áreas e tipos de oliveiras que se adaptariam melhor nas localidades. Ela também lembrou o início da missão que iniciou em 2011 para ver se a região tinha condições de receber os olivais. "Desta vez, estamos aqui para ajudar na implantação em diferentes locais da região que tem um potencial muito grande para desenvolver esta cultura", salientou.
 
Primeira unidade em Bagé
 
A primeira localidade a ser implantada a unidade do Programa Brasil Próximo desta etapa em Bagé, foi a Vista Alegre na propriedade do produtor rural Roberto Brendler, no final da manhã de ontem. "Aderi o programa porque decidi diversificar a matriz produtiva, pois já tenho uma plantação de oliveiras, e também cultivo outras culturas, bem como, a pecuária. Quero aumentar a minha renda e com a assessoria de técnicos do programa tenho certeza que esta atividade na minha propriedade irá avançar. Eles vão contribuir com a transferência de tecnologias", destacou Brendler.

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