segunda-feira, 28 de julho de 2014

OS FALSOS MITOS SOBRE O AZEITE NOS E.U.A.

azeite
fonte: agrotec.pt
Um estudo realizado com consumidores dos EUA demonstrou que mais de metade dos consumidores de azeite daquele país usam mais esta gordura do que qualquer outra e que, uma vez que se torna consumidor de azeite, tem uma forte tendência para realizar um uso frequente. A tendência geral aponta para um maior consumo de azeite mas, ao mesmo tempo, mais de metade dos consumidores desta gordura (56%) encontra dificuldades em eleger um azeite de preferência porque não conhecem os fatores importantes a ter em conta, para além de persistirem muitos mitos.
A título de exemplo, os inquiridos acreditam que:
- A cor do azeite está diretamente relacionada com a sua qualidade (apenas 6% sabia que este mito é falso)
- O azeite de sabor mais suave tem menos calorias que outros com sabor mais intenso (16% sabia que esta afirmação é falsa)
- Tal como o vinho, o azeite melhora com a idade (24% sabia que não é verdade)
- O azeite virgem extra deve ser usado apenas no frio ou em pratos crus (apenas 30% sabia que é falso)
A boa notícia é que existe um aumento do consumo de azeite entre a população de origem não europeia e nas zonas do Centro-Oeste e do Sul naquele país.
Este estudo sobre o comportamento dos consumidores americanos em 2014 foi realizado pela Associação Norte-Americana de Azeite e cofinanciado pelo COI.

O Azeite é o Produto mais Exportado para o Brasil

fonte: http://rr.sapo.pt
Em 2013 o azeite não só foi o produto nacional mais exportado para o Brasil, como ocupa já um quinto do valor total das vendas para o país irmão.
As vendas de bacalhau, com 8% do total das exportações e as de pêras, com quase 5%, valorizam outros produtos alimentares nacionais e estão igualmente a potenciar as vendas de Portugal para o Brasil.
Em 2013 Portugal exportou um total de cerca de 800 milhões de euros para o Brasil, naquele que foi o melhor ano de sempre no que diz respeito ao mercado brasileiro.
Nos primeiros três meses de 2014, Portugal exportou cerca de 200 milhões de euros para o Brasil, um crescimento de 20% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Isto traduz-se num saldo favorável, ou superávit, para Portugal no valor de 181 milhões de dólares.
O bom desempenho do primeiro trimestre poderá apontar para que em 2014 as vendas de Portugal para o Brasil atinjam um novo recorde, no setor alimentar e não só.
*Autoria da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, no Porto.

‘Oleoteca italiana’ em Roma promove azeites locais

azeite
fonte:http://superchefs.com.br
Foi inaugurada em Roma a “oleoteca italiana“, um showroom que pretende facilitar ofertas, distribuição e divulgação dos melhores azeites provenientes de toda a Itália.
A iniciativa foi realizada por três empresários do ramo que inauguraram ontem (1) um ponto de venda com mais de 100 metros quadrados na capital italiana onde os especialistas em azeites de todas as regiões italianas estarão envolvidos para ilustrar uma das preciosidades da tradição milenar italiana.

O local tem o objetivo de difundir a cultura do azeite extravirgem, informou a presidente da União Mediterrânea dos Testadores de Azeites (Umao, na sigla em italiano), Paola Fioravanti.

Azeite de oliva gaúcho recebe premiação na Itália

fonte: http://www.jornalfolhadosul.com.br
A exemplo das bebidas regionais, o azeite de oliva gaúcho vem recebendo prêmios em competições nacionais e internacionais. O azeite Olivas do Sul, produzido em Cachoeira do Sul, foi eleito o segundo melhor frutado médio do Hemisfério Sul no concurso italiano "O Orciolo Ouro". A solenidade de premiação ocorreu, no último sábado, no Hotel Cruiser Congress, em Pesaro, na Itália.

Conforme o coordenador da Câmara Setorial da Uva e Vinho da Secretaria da Agricultura, Jorge Hoffmann, apesar do RS ter poucos anos de experiência no processo de produção de azeites, o trabalho vem sendo realizado com extrema qualidade. “Prova disso são as conquistas que os produtores gaúchos têm obtido, no país e fora dele. O que nos dá a certeza de que a olivicultura caminha a passos firmes no Estado”, afirma.

O concurso é promovido pelo Enohobby Club, que recebeu óleos de oliva de vários países que foram avaliados por uma banca de oito degustadores. O concurso é dividido nas categorias: azeites italianos, biológicos, Hemisfério Norte e Hemisfério Sul.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Azeite mais caro do mundo

Spiritu Santo
fonte: http://revistalounge.com.br
Spiritu Santo comercializa uma “garrafa-escultura” vendido a € 324,5. É o azeite mais caro do mundo. A empresa Cortijo Espírito Santo traz ao mercado uma garrafa-escultura com 250 mililitros de ouro líquido, custando € 324,5. O recipiente de vidro é do artista holandês Angela Teunissen. Vendido com certificado de autenticidade e é uma edição limitada. Cortijo Somos Espírito Santo envolve a arte de azeite e conseguiu lançar a garrafa de ouro líquido mais caro da história. E há uma dúzia vendido. Esta é uma empresa que tem jiennense sua fazenda e usina na cidade de Ubeda, mas para chegar ao bosque deve ser feito a partir de Torreperogil. A fábrica funciona desde 2003. Juan Molina e Maria Molero, que possuem, foram feitas com a gestão em 2012 e foram liberados para o setor de óleo high-end. “Fizemos um forte compromisso com a qualidade. Este ano, temos um dos melhores óleos, na província de reconhecimento Equipe Jaén. Além disso, o nosso óleo vai para o exterior”, diz Maria Molero.
A antiga quinta que remonta pelo menos 1740, já que há uma vontade que diz que uma mulher deixou a fazenda “La Teja”, seu antigo nome, a ordem do Espírito Santo. E daí o seu nome atual. Maria Molero explica que há empresas que fazem Jaén vinhos muito bons. Coloque exemplos de Castelo Ouro Canena e Bailen e diz que eles querem trabalhar neste mercado de linha.
Atualmente não há venda de azeite de oliva custando mais caro. Além disso, parte 250 parte garrafa mililitro do produto que alcançou a distinção de Jaen Selecção por sua alta qualidade. Comprado como um item de colecionador ou para casas de decoração ou estabelecimentos comerciais. Não há nenhum ponto de venda loja funcionamento. As transações ocorrem on-line

Azeite português e frutas tropicais no Rio

Azeite Português
fonte: http://lifestyle.publico.pt
No dia do segundo jogo da seleção nacional, o PÚBLICO convidou o especialista brasileiro Marcelo Scofano para falar de azeite português num dos locais do Rio de Janeiro onde os cariocas se reúnem para ver os jogos do Mundial.
Mais de 100 pessoas encheram no domingo a Casa do GLOBO no Parque da Bola, no Jockey Club do Rio de Janeiro horas antes do jogo Portugal-EUA, para ouvir falar de azeite — e, sobretudo do azeite português. Foi a segunda colaboração entre os jornais PÚBLICO, de Portugal, e O GLOBO, do Brasil, depois dos Vinhos de Portugal no Rio, que aconteceu no final de Maio. Desta vez, o PÚBLICO foi convidado a programar durante uma hora a Casa do GLOBO naquele espaço onde os cariocas se reúnem para ver os jogos do Mundial.

O diário português decidiu então regressar a uma das histórias publicadas na Fugas (edição de 3/5) no âmbito do Ano Grande do Brasil no PÚBLICO (série de trabalhos que têm sido feitos desde o início do ano, altura em que seis jornalistas percorreram o país): uma entrevista da jornalista Alexandra Prado Coelho ao eco-chef e especialista em azeites Marcelo Scofano. E o desafio foi pôr em prática o título desse artigo: “Vamos temperar frutas tropicais com azeite?”.

A nova entrevista, desta vez ao vivo no Parque da Bola foi, segundo os organizadores do GLOBO, o evento mais concorrido de todos os que tinham organizado até àquele dia no local. Na assistência estavam vários chefscariocas, entre os quais Rafa Costa e Silva, que abriu há três meses aquele que é neste momento o restaurante mais falado da cidade, o Lasai, Kátia Barbosa e Bia Lopes, do Aconchego Carioca, Ana Ribeiro, do grupo de eco-chefs do Instituto Maniva, e Teresa Corção, do restaurante O Navegador e fundadora do Maniva, e ainda o músico brasileiro Eduardo Dusek. 

Toda a assistência provou pedacinhos de frutas tropicais, manga e abacaxi, temperados com azeite Casa de Santo Amaro (houve também a oportunidade de experimentar outros azeites com pão), enquanto Marcelo Scofano, em conversa com a jornalista do PÚBLICO, explicava que, para além do sabor interessante que se consegue com esta mistura inesperada, há também benefícios para a saúde, sobretudo no caso dos diabéticos. 

Segundo o especialista — que apresentou azeites do Alentejo, Ribatejo, de Trás-os-Montes e um dos novos azeites da marca Gallo, todos eles já à venda no país —, no Brasil o azeite “é ainda muito subutilizado: o brasileiro consome apenas 0,3 litros per capita por ano, abaixo da média mundial, que é 0,4 litros”. Comparado com os grandes consumidores mundiais, a diferença é enorme: os gregos consomem 20 litros per capita, os italianos e espanhóis 13, os portugueses 10 litros. Mas Marcelo Scofano está convencido de que o consumo do azeite vai aumentar muito, e rapidamente, entre os consumidores brasileiros.

O seu trabalho — e o que fez mais uma vez nesta entrevista ao vivo que, no final, teve várias perguntas vindas da assistência — é explicar como se deve comprar, utilizar e guardar o azeite. “Vivemos um tempo de abundância do alimento mas o tempo de maior privação sensorial da nossa história”, disse, defendendo que o azeite pode ajudar-nos a desenvolver mais as nossas capacidades sensoriais, e a apreciar nuances até aqui desconhecidas para muitos. 

“A degustação do azeite não é muito fácil, porque azeite não se bebe, come-se, e a degustação é feita no encontro com as enzimas do alimento”, explicou. “Em primeiro lugar, cheirando, temos que encontrar as notas de frutado. Atenção, porque a cor não é um indicador de qualidade do azeite, ele pode ser mais verde ou mais amarelo, e devemos ignorar também o índice de acidez, que não interfere em nada com o sabor. A complexidade do azeite faz-se na harmonização de três características, o frutado, o amargo e o picante.” 

Scofano chamou ainda a atenção para o facto de as altas temperaturas que existem praticamente todo o ano no Brasil obrigarem a cuidados especiais. “A melhor forma de conservar azeites é entre os 18 e os 20 graus. Se compramos uma garrafa no azeite de Verão carioca temos que consumi-la o mais rápido possível. A geladeira não é o sítio indicado para a guardar. A luz, o oxigénio e o calor são os três grandes inimigos do azeite.”

Quanto a utilizações na cozinha, defendeu que pode ser usado em praticamente tudo. “O brasileiro acha que azeite é para salada e pizzas, mas podemos fritar, refogar, confitar.” Lembrando que o Brasil é “o maior produtor de óleo de sementes do mundo, com um óleo refinado de um custo muito baixo”, disse que isto ajuda a explicar por que é que na cozinha se usa sobretudo estes óleos, e desmistificou a ideia de que o azeite não é indicado para cozinhar.

Algumas das suas propostas, reconhece, são polémicas. Uma delas foi que no churrasco gaúcho se passasse a carne por azeite cru antes de a colocar nas brasas. O resultado é bom, garante, mas os gaúchos respondem logo “não mexe no meu assado!”. Mas desde o brigadeiro à feijoada, há, garante Scofano, “um mundo de harmonizações a descobrir”.

CARM vence «Ouro», «Prata» e «Bronze» no Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra

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fonte: http://diariodigital.sapo.pt
O Azeite CARM Premium venceu o «Ouro» na categoria dos azeites com D.O./I.G.[1] e na categoria Azeite Frutado Verde. O Azeite CARM Grande Escolha venceu o «Bronze» na categoria dos azeites D.O./I.G. e «Prata» na categoria Azeite Frutado Verde Intenso. A Casa Agrícola Roboredo Madeira foi ainda distinguida com a medalha de «ouro» na categoria Azeite Modo de Produção Biológico.
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Filipe Roboredo Madeira, administrador da CARM e responsável pela área dos azeites na empresa, falou com entusiasmo sobre os prémios deste concurso: «Os azeites CARM têm acumulado diversas distinções de relevo a nível internacional e estas distinções nacionais, relativa à produção de 2013, vêm cimentar a posição da CARM como um dos melhores produtores de azeite Português a nível nacional e internacional. Este é um reconhecimento que nos enche de orgulho e que nos faz continuar no caminho da qualidade do produto final, tendo em vista, sempre, toda a nossa filosofia de produção biológica e tradicional.»

Estiveram em prova 147 azeites portugueses, que foram avaliados em prova cega por 38 provadores de Portugal, Espanha, Brasil, e Chile. Os prémios – Medalha de Ouro, Prata e Bronze - foram divididos por categorias mas existe um prémio global - Medalha Prestígio - para o azeite mais pontuados do concurso.
O Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra decorreu no âmbito da Feira Nacional de Agricultura, e é resultado da organização conjunta do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo – CEPAAL, do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas e da Confederação dos Agricultores de Portugal.

Toda a lista de medalhas e prémios em www.concursonacionaldeazeite.pt

A nível internacional, os azeites da Casa Agrícola Roboredo Madeira (CARM) foram premiados com sete medalhas «Ouro» e uma medalha de «Prata» nos mais prestigiados concursos da área dos azeites a nível internacional – Los Angeles Country Fair, Olive Japan 2014, Concurso Mário Solinas do Conselho Oleícola Internacional, New York Olive Oil Contest do New York International Olive Oil Competition (NYIOOC) e por fim o BIOL Prize em Itália.
Sobre a CARM
Possuindo uma forte ligação à terra do Douro Superior, a CARM transforma, fundamentalmente, a matéria-prima das suas Quintas, (cerca de 125 h de vinhas, 220 h de olivais e 60 h de amendoais em regime de produção biológica), bem como a de uns poucos produtores selecionados a quem presta assessoria técnica. 
Os azeites são produzidos e engarrafados no sofisticado lagar ecológico, onde a tecnologia se encontra com a tradição dos ancestrais moinhos de pedras. Todos os resíduos são reciclados por compostagem e reintroduzidos na natureza, melhorando a estrutura e fertilidade dos solos da exploração.
As uvas são vinificadas e o vinho estagiado e engarrafado na moderna adega, onde o mais moderno equipamento coexiste com a pisa em lagar. A CARM criou também uma gama «gourmet», além do vinagre e do mel biológico. Todos os produtos são comercializados diretamente a partir da sede, em Almendra.
Toda a atividade da CARM tem como base a procura da mais alta qualidade, a paixão pela terra e o respeito pela natureza, já que a família Roboredo Madeira pratica, na sua exploração, agricultura biológica desde 1994.

Bagaço da azeitona pode virar matéria-prima para biocombustível

Bagaço de Azeitona
fonte: http://www.dw.de
Cientistas e engenheiros da Universidade Tecnológica de Viena estão trabalhando numa brilhante estrutura de aço de quase dois andares. Trata-se de uma "usina de gasificação" de nova geração, tecnologia em que a universidade foi pioneira, algumas décadas atrás. Ela transforma biomassa em gás, usado na produção de eletricidade na Áustria e em outros países europeus.
O problema atual dessa fonte energética é a aquisição da biomassa para alimentar as usinas. Devido ao contínuo aumento dos preços de madeira e das plantas empregadas na produção de biocombustível, a tecnologia não consegue competir com outros combustíveis renováveis ou com os fósseis. Assim, a União Europeia está patrocinando um projeto para transformar em biocombustível o bagaço resultante do fabrico de azeite de oliva.
O pesquisador Stefan Müller integra a equipe da Universidade Tecnológica que explora esse potencial energético. Ele alinha sobre sua mesa garrafas com resíduos de azeitonas: alguns são facilmente identificáveis como restos dos frutos, outros mais parecem areia de praia escura. Essa "areia", que Müller denomina "olivina", é a matéria-prima das centrais de gasificação.
"O operador do moinho de azeite quer tirar o que puder da azeitona. Ele faz de tudo para extrair o máximo possível", comenta o pesquisador. "No final, sobram esses resíduos, onde quase não há mais nenhum óleo. É como o lixo dos moinhos de azeitonas, mas ainda contém uma grande quantidade de energia."
Rico em energia
Equipe de Müller desenvolve uma usina de gasificação
O projeto Phenolive, cofinanciado pela UE, consiste em aproveitar até a última gota o potencial das azeitonas. Os cientistas do laboratório Phenobio, uma companhia startup iniciada em 2012 na Universidade de Bordeaux, também têm um papel fundamental. Eles identificam os compostos químicos que restam no bagaço, após a retirada do azeite e antes da transformação em energia.
"O laboratório é especializado na análise de compostos fenólicos, em diferentes tipos de materiais brutos, para utilização em produtos como cosméticos, suplementos alimentares ou alimentos", relatou o diretor do Phenobio, Xavier Vitrac, ao site francês LaBiotech.
Segundo ele, extrair os polifenóis adiciona valor ao bagaço da azeitona. As substâncias são usadas como antioxidantes em alimentos e cosméticos. Segundo o website do Phenolive, dentro de alguns anos esse mercado deverá movimentar na Europa 290 milhões de euros anuais.
"Somos bem conscientes quanto à utilização dos recursos que temos. Por isso, esses materiais residuais estão em foco agora, para os empregarmos em produtos de valor elevado", comenta o pesquisador Müller.
As pequenas proporções da usina de gasificação que está sendo desenvolvida na universidade em Viena permitem que ela seja montada in loco, em grandes plantações e moinhos de azeitonas. A energia produzida deverá ser consumida dentro das próprias fábricas de óleo de oliva.
"É importante que se use a energia próximo à usina onde os resíduos são gerados. O plano é cobrir a demanda de eletricidade e aquecimento dos moinhos com a gasificação do bagaço", enfatiza Stefan Müller. Ele acredita, ainda, que o projeto liberará os fabricantes dos custos da eliminação dos resíduos de produção.
Também combustível líquido
Usinas produzem energia na própria região das plantações
O bagaço da azeitona já está sendo queimado como combustível em algumas regiões da Europa. Contudo a intenção de Müller é analisar o resíduo e investigar exaustivamente seu potencial energético. Ele pode ser também usado como adubo ou fertilizante.
A equipe de pesquisadores menciona, ainda, suas pesquisas para a produção de combustível líquido a partir de biomassa. Isso permitiria à indústria de azeite de oliva abastecer seus veículos de transporte com combustível produzido a partir do bagaço de azeitona.
Uma usina de gasificação em Güssing, Áustria, já está produzindo combustível líquido para veículos. "A ideia é que seja uma biorrefinaria. É a produção de combustíveis do futuro, a partir de fontes renováveis", diz o engenheiro Johannes Schmid, que tem como meta declarada provar que refinarias não precisam queimar combustíveis fósseis.
A Europa produz 80 milhões de toneladas de bagaço de azeitona por ano, segundo o Phenolive. Se os cientistas do projeto tiverem sucesso, o empreendimento poderá impulsionar o setor de produção de óleo de oliva e reduzir significativamente seus custos, sobretudo de energia.

Esporão lança primeiro azeite biológico

Esporão

O Esporão, produtor de vinhos e azeites no Alentejo e Douro, tem adoptado práticas agrícolas sustentáveis, com o objetivo de proteger os recursos naturais, garantindo a qualidade dos solos e plantas, e consequentemente, dos produtos.
Tanto na vinha como no olival, o Esporão implementou um conjunto de boas práticas, que lhe permitiram certificar já 146 hectares de vinha, olival e laranjal em modo de produção biológica entre as suas propriedades no Alentejo e Douro. Um processo contínuo que conta já com mais 72 hectares de vinha em processo de certificação de agricultura biológica.

O azeite, que é agora apresentado, provém dos 80 hectares de olival certificados para produção biológica da Herdade do Esporão e junta-se à variada gama de azeites virgem extra do Esporão, com referências como azeite Seleção, Cordovil, Galega, DOP Moura e Virgem Extra.

Elaborado a partir de duas variedades de azeitona – Cobrançosa e Arbequina – o Azeite Biológico cumpre rigorosos procedimentos, desde o olival até ao lagar, que resultam num azeite autêntico e genuíno, pleno em aromas e sabores. As azeitonas foram colhidas em Novembro 2013 e foram cuidadosamente selecionadas e enviadas em poucas horas para o lagar do Esporão, onde é feita a extração, limpeza e filtragem do azeite, sob uma temperatura inferior a 27º C, de forma a preservar os aromas dos frutos.

O resultado é um azeite muito equilibrado e aromático, ligeiramente picante e amargo, revelando no final notas de frutos secos. Com o mínimo de intervenção sob o trabalho da natureza, o Azeite Biológico da Herdade do Esporão preserva os sabores e aromas genuínos do produto, que convidam à degustação no seu estado natural. Sugere-se como entrada, embebido num verdadeiro pão alentejano ou tostas, como complemento perfeito de legumes cozidos, cozinhados ao vapor ou grelhados ou como toque final em massas aromatizadas com ervas frescas.

Este azeite biológico conta já com um importante prémio internacional - a Medalha de Ouro na prestigiada OLIVE JAPAN 2014 Competição, a maior competição internacional de azeites Virgem Extra no Japão. Os azeites do Esporão trouxeram ainda para Portugal outra Medalha de Ouro, atribuída ao azeite Seleção.

China e Japão: Azeite português ganha 50 medalhas

Os azeites portugueses estiveram, uma vez mais, em bom plano a nível internacional, desta feita em duas competições mundiais que decorreram na China e no Japão: Portugal conquistou um total de 50 medalhas nos concursos Oil China 2014 e Olive Japan 2014, cujos resultados foram anunciados recentemente.
A 3.ª edição da Olive Japan, uma das maiores competições de azeites em todo o mundo, que conta com júris convidados "oriundos de países-chave na produção de azeite" e do próprio Japão, distinguiu 25 azeites portugueses, 19 dos quais com medalhas de ouro (na categoria "Very Good Oils, que premiou 150 azeites) e os restantes 6 com medalhas de prata ("Good Oils", categoria que reconheceu a qualidade de 92 azeites). 
Já na China, onde Portugal conseguiu também 25 medalhas, um total de sete azeites foram premiados nas categorias de ouro ("Golden Olive Intense", "Golden Olive Medium" e "Golden OliveLight"). 
Nove azeites conquistaram, no decurso da Oil China, medalhas de prata ("Silver Olive Medium" e "Silver Olive Light") e foram ainda entregues aos azeites portugueses seis medalhas de bronze ("Bronze Olive Light" e "Bronze Olive Organic") e duas menções honrosas ("Grand Mention Medium"). 
Esta foi a 9.ª edição da China International Olive Oil Competition, mais conhecida por Oil China, cujos principais objetivos são divulgar os melhores azeites aos consumidores, vendedores e importadores, apresentar os azeites de maior qualidade na região da China e da Ásia e promover a transparência no mercado chinês do azeite.
Entre os azeite nacionais premiados nas duas competições asiáticas estão produtos das marcas Oliveira da Serra, Gallo Worldwide, innoliva, Oliveall, Casa Aragão, Angélica, Oliveira Ramos, Riazor - Azeites & Óleos Vegetais, Esporão, Herdade da Ventosa, entre outras.