quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Empresa familiar põe Estado no mapa do azeite

fonte: http://jcrs.uol.com.br
Ainda que o Brasil seja um dos 10 maiores mercados consumidores de azeite de oliva do mundo, segundo a Associação dos Olivicultores do Sul do Brasil (Olisul), o País nunca teve tradição na produção comercial de azeitonas. A mudança nessa história, iniciada há poucos anos, tem como uma de suas principais personagens a Olivas do Sul. Criada em 2006, a empresa familiar localizada em Cachoeira do Sul se autodenomina a primeira a produzir e comercializar azeite em território nacional, obtendo sucesso na empreitada pioneira graças a pesquisas.

A trajetória da empresa que, segundo um dos sócios, Daniel Aued, surgiu do hobby de seu pai, José Alberto, pela fabricação de vinhos e espumantes, rumaria para a cultura até então pouco explorada na busca de melhor rentabilização da propriedade de 12 hectares. Depois de flertar com as frutas secas, ideia abandonada pela falta de bibliografia, a opção acabaria sendo pelas oliveiras, já presentes em outros países da América do Sul. “Sempre ficávamos com aquela indagação de que, se a olivicultura funciona no Chile e na Argentina, por que aqui no Estado nunca tivemos um caso de sucesso?”, comenta Aued.

A solução encontrada pela empresa para esse dilema surgiria, conta o sócio, graças a viagens e estudos a partir de bibliografia importada da Europa, muitas vezes lida com dicionários ao lado. As características únicas do solo brasileiro, porém, receberiam atenção graças a parcerias com universidades gaúchas e italianas, principalmente com o Laboratório de Solos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). “Já tínhamos tido diversas tentativas de implantar a olivicultura no Brasil, mas nenhuma delas havia prosperado. Então, apostamos na correção de solo como um diferencial da olivicultura moderna no Rio Grande do Sul”, afirma Aued, que, assim como seu pai, é engenheiro por formação.

O desenvolvimento da técnica, que tornou viável a criação de um pomar a partir de mudas trazidas da Espanha, permitiu à empresa produzir azeite de alta qualidade totalmente nacional. Distribuídos em vários estados do Brasil, os produtos da Olivas do Sul, que somaram 15 mil litros na última safra, já não são suficientes para atender à demanda, segundo Aued, que sustenta que a busca pela qualidade é necessária para a sobrevivência de um pequeno negócio na área.
Mesmo incipiente no País, a produção comercial de azeitonas encontra terreno farto para expansão em solo brasileiro. Isso porque, atualmente, o Brasil não produz nem 1% do total necessário para atender as cerca de 80 mil toneladas de azeite e 100 mil toneladas de azeitonas de mesa consumidas aqui anualmente, segundo dados da Associação Rio-Grandense dos Olivicultores (Argos). Para atender à demanda, estima-se que seria necessária a plantação de pouco mais de 100 mil hectares de pomares.

Olivicultura tem espaço para crescimento no Brasil

Além disso, a tendência, segundo um dos sócios da Olivas do Sul, Daniel Aued, é de que o número continue aumentando, já que, de 2009 pra cá, o consumo per capita de azeite de oliva do brasileiro passou de 125 ml para 250 ml. “As projeções que se fazem são de que, daqui a quatro anos, o consumo dobre novamente”, afirma ele. O empresário também salienta os bons resultados obtidos pela Olivas do Sul em seus pomares, que entraram em produção com um tempo médio de três anos e meio, enquanto, na Itália, por exemplo, algumas variedades demoram de sete a oito anos para atingirem esse patamar. A maior umidade, maior riqueza do solo e um índice pluviométrico mais elevado no Rio Grande do Sul são creditados por Aued como responsáveis pela aceleração no processo.

De olho nisso, a empresa já plantou mais 13 hectares de pomares, que dobrarão a produção de azeite. Uma nova propriedade, que pode chegar a até 150 hectares plantados, também é aposta da Olivas do Sul para dar conta das necessidades do mercado pelo produto, além de possibilitar a entrada no segmento das azeitonas em conserva. “Esse conhecimento em relação às oliveiras não vai parar nunca”, afirma Aued, que viaja anualmente para outros países mais tradicionais na cultura em busca de novas técnicas. A defasagem entre produção e consumo no País é tão grande que a empresa ainda nem cogita buscar outros mercados.

Azeite Borges apresenta novo rótulo

Borges Azeite de Oliva Extra Virgem
fonte: http://www.panhoteis.com.br
Para ajudar a escolher o tipo de azeite mais adequado a cada ocasião, o Grupo Borges renova a imagem das embalagens, que agora trazem informações em destaque sobre a intensidade e a percepção de sabor, além de um nome para cada versão da linha.

O primeiro Borges a chegar ao Brasil com o novo rótulo é o Extra virgem Clássico. O novo design foi criado para destacar os valores de uma dieta saudável e usa tons claros/escuros de verde, que remetem ao sol da região do Mediterrâneo, além de trazer impressa a tradicional imagem da colheita de azeitonas, característica da marca Borges. A alteração faz parte do alinhamento mundial da marca.

“Com a nova embalagem, prestamos um serviço e estreitamos ainda mais nosso relacionamento com o consumidor, que busca cada vez mais se informar para a escolha adequada do azeite”, destaca o gerente geral da Borges no Brasil, Bernardo Pontes.

Nova safra de azeite gaúcho aumenta a oferta no mercado

fonte: http://jcrs.uol.com.br
Está crescendo a oferta de azeite gaúcho no mercado. Chegou às lojas a segunda safra (2014) de azeite Prosperato, produzido em Caçapava do Sul, pela Tecnolivas, com azeitonas Arbequina e Arbosana colhidas naquele município, em Barra do Ribeiro e São Sepé. O diretor técnico da empresa, Osmar Rosa, garante que “é o azeite de oliva extra virgem com o mais baixo índice de acidez do País — 0,15% — certificado pelo laboratório Cerelab, de São Paulo, especializado na análise de alimentos e chancelado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Mapa) e pelo Inmetro”. As normas internacionais – e do Mapa - dizem que o azeite extra virgem deve ter, no máximo, 0,8% de acidez. O Prosperato vem melhorando este índice, pois sua primeira safra, a de 2013, tinha 0,28% de acidez. São 10 mil litros já nas lojas e em www.prosperato.com.br. A empresa, do grupo Tecnoplantas, tem olivais que somam 200 hectares das variedades Arbequina, Arbosana, Koroneiki, Picual, Frantoio e Coratina. Além de produzir azeites e azeitonas, vende mudas e oferece assistência técnica para quem quiser ingressar no plantio de oliveiras.

Oliveira da Serra Azeite luso quer reforçar presença internacional

fonte: http://www.noticiasaominuto.com

Segundo Otto Teixeira da Cruz, os mercados internacionais representam atualmente 10% do volume de faturação da Oliveira da Serra, mas "o objetivo é fazer crescer esse valor", continuando "a reforçar a presença na Europa" e expandindo a marca "para outras geografias, como China e Rússia".
"A Oliveira da Serra está presente principalmente na Europa, mas a expansão geográfica tem assumido uma relevância cada vez maior e, recentemente, começámos a exportar para países mais distantes como a Rússia, Índia e China. Os mais de 90 reconhecimentos da qualidade dos nossos azeites em concursos nacionais e internacionais têm sido importantes cartões-de-visita em novos mercados e as recentes medalhas de ouro conquistadas nos concursos Oil China e Olive Japan são importantes para alcançarmos estes países mais distantes", afirmou o responsável.
Em entrevista à Lusa, o diretor de marketing e vendas destacou a "preferência evidente" pelos azeites "mais 'premium'" da marca, avançando como exemplo a variedade Gourmet, que diz estar "a ter uma aceitação muito boa na Alemanha e Bélgica".
Considerando que "2014 está a ser um ano muito positivo" para a marca, Otto Teixeira da Cruz revelou que os dados de julho traduzem um reforço "da liderança de mercado em volume e em valor" -- a quota atual ronda os 22% do mercado - e avançou que as perspectivas para 2014 apontam para vendas na ordem dos 12 a 13 milhões de litros.
O objetivo da marca é "posicionar o azeite português como um dos melhores do mundo", sustentou, destacando os "mais de 90 prémios de qualidade a nível nacional e internacional" conquistados nos últimos cinco anos pela Oliveira da Serra e as 43 distinções obtidas no primeiro semestre de 2014, num total de 21 concursos em que participou.
Segundo Otto Teixeira da Cruz, "este aumento do número de prémios contribuiu para que, recentemente, o azeite Oliveira da Serra Gourmet subisse para 6.º lugar no top 10 dos azeites mais premiados em 2014", segundo dados divulgados pela Mercacei, uma "entidade muito conceituada no mundo dos azeites".
Entre os galardões conquistados este ano, o responsável destaca o Mario Solinas, "que reconheceu o Oliveira da Serra Lagar do Marmelo como o melhor azeite do mundo na categoria de frutado verde ligeiro", e a entrada da marca no top 10 de um estudo da British Airways relativo às preferências de compras dos britânicos nas suas férias.
"O facto de os britânicos preferirem levar para casa uma garrafa de Oliveira da Serra Gourmet significa que conseguimos posicionar o azeite português como um dos melhores do mundo", sustenta, destacando que se trata de "um país que não tem tradição de azeite, o que torna este resultado ainda mais gratificante".

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Azeites de Portugal presentes na Olivicultura 2014


fonte: http://innforest.com
Os melhores Azeites de Portugal, entre os quais se encontram diversos premiados no Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra 2014 e no Concurso Internacional Mário Solinas 2014, estarão em discurso direto, e em degustação, na Feira Internacional de Negócios em Olivicultura 2014, Porto Alegre, Brasil.
Esta iniciativa, que terá lugar nos próximos dias 2 a 5 de setembro, representa a primeira grande ação dedicada em exclusivo aos setores olivícola e oleícola no Brasil, debatendo e promovendo o papel deste país enquanto potencial produtor e enquanto consagrado consumidor.
Portugal, através do programa “Compete”, promovido pela Confederação dos Agricultores de Portugal, e do programa “Promoção e Capacitação Institucional”, promovido pelo Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, marcará presença de destaque, no sentido da afirmação como um doslíderes mundiais em qualidade, num certame que contará com o apoio institucional do Comité Oleícola Internacional, e com participações de Espanha, Turquia, Argentina, Uruguai, e Perú, entre outros países produtores.
A Feira Internacional de Negócios em Olivicultura constitui um relevante foco daquele que é o maior mercado de exportação nacional de azeite, e um dos mercados de maior potencial mundial, no produtoem que Portugal tem superado a excelência.
CAP e o CEPAAL, que congregam os produtores de azeite, marcam presença, levando consigo os produtores de algumas das marcas mais premiadas a nível nacional e global, nomeadamente, a Adega Cooperativa de Freixo de Espada à Cinta; a Casa Agrícola Roboredo Madeira; a Casa Anadia; a Casa de Santo Amaro; a Casa de Valpereiro; a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos; a Cooperativa Agrícola de Vidigueira e a Prolagar.

PRODUTOS QUE FAÇAM REFERÊNCIA AO USO DE AZEITE TERÃO QUE INDICAR A PERCENTAGEM

Azeite
fonte: http://agrotec.pt
O azeite usufrui de uma merecida reputação como a melhor gordura alimentar, quer pelas suas propriedades organolépticas quer pelos seus benefícios para uma alimentação equilibrada. Virtudes que a indústria agroalimentar soube aproveitar para conseguir produtos cada vez mais saudáveis e atrativos para o consumidor. Assim, desde há uns anos, multiplicaram-se o número de alimentos que contêm na sua embalagem referências ao uso de azeite na sua composição, desde conservas até confeitaria, passando por pratos preparados, snacks, etc.
Precisamente pela boa imagem que o produto tem entre os consumidores, existe o risco de que essas menções se possam usar de forma inadequada. O consumidor poderá comprar um produto na crença de que este apenas usa azeite na sua composição, induzido por uma imagem de uma azeitona ou oliveira, e na realidade esse produto poderá apenas conter uma quantidade mínima de azeite relativamente a outras gorduras.
Por esta razão, a União Europeia regulou de forma restrita qualquer menção ao uso de azeite na etiquetagem dos alimentos. O Regulamento 29/2012 estabelece que quando a etiqueta de um alimento mencione a presença de azeite na sua composição, fora da lista de ingredientes, através de palavras, imagens ou representações gráficas, terá que indicar obrigatoriamente a percentagem de azeite com relação ao peso neto total do alimento.
O regulamento contempla também a possibilidade da referência à percentagem de azeite tome como indicador o peso total das matérias gordas presentes nesse alimento, com a menção “percentagem de matérias gordas”.
No caso das conservas de pescado (atum, sardinhas, cavala…) que levem a designação “em azeite”, não é necessário indicar a percentagem de matéria gorda já que se exclui à partida qualquer tipo de mistura de gorduras.

Porto Alegre receberá concurso internacional de azeites de oliva

fonte: http://www.cenariomt.com.br
Um dos pontos altos da primeira Feira Internacional de Negócios em Olivicultura (Finooliva 2014), que ocorre de 2 a 5 de setembro no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), será o Concsurso Internacional de Azeites. O objetivo é que os produtores exponham seus produtos para abrir espaço para um maior incremento no comércio de azeites de alto valor agregado, com preços diretamente proporcionais a essa qualidade.
A organização do concurso está a cargo do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (Cepaal), entidade portuguesa co-promotora da feira juntamente com a Associação Rio-Grandense de Olivicultores (Argos). Segundo o diretor técnico do Cepaal, Henrique Herculano, o concurso se constitui em uma das iniciativas centrais do evento, na medida em que foca as atenções do público e dos profissionais no elemento essencial da olivicultura. "Esta competição irá juntar dezenas de azeites de várias origens, de Brasil a Portugal, passando por Peru, Chile, Argentina, Espanha e Turquia&
Um dos pontos altos da primeira Feira Internacional de Negócios em Olivicultura (Finooliva 2014), que ocorre de 2 a 5 de setembro no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), será o Concsurso Internacional de Azeites. O objetivo é que os produtores exponham seus produtos para abrir espaço para um maior incremento no comércio de azeites de alto valor agregado, com preços diretamente proporcionais a essa qualidade.
A organização do concurso está a cargo do Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo (Cepaal), entidade portuguesa co-promotora da feira juntamente com a Associação Rio-Grandense de Olivicultores (Argos). Segundo o diretor técnico do Cepaal, Henrique Herculano, o concurso se constitui em uma das iniciativas centrais do evento, na medida em que foca as atenções do público e dos profissionais no elemento essencial da olivicultura. "Esta competição irá juntar dezenas de azeites de várias origens, de Brasil a Portugal, passando por Peru, Chile, Argentina, Espanha e Turquia", salienta.

Herculano observa que os atributos exigidos para um azeite premiado passam por sensações intensas de azeitona fresca, verde ou madura, e de outros frutos, como maçã ou banana, e pelo equilíbrio entre os atributos de doce, amargo e picante, e as sensações de frutado. "Igualmente importante é o número de atributos presentes e a forma como estes de conjugam. Em suma, esta iniciativa visa distinguir azeites que se podem considerar verdadeiras preciosidades ao nível sensorial e gastronômico, e de distingui-los aos olhos do setor e, mais importante ainda, aos olhos do consumidor", explica.

Para o público geral, será oferecida a possibilidade de provar, avaliar, conhecer e tirar suas conclusões sobre todos os azeites e azeitonas que irão participar da feira, em uma interação produtores, produtos e consumidores. Informações podem ser obtidas no sitewww.fino2014.com.br.

Hotel Casa da Montanha lança azeite extravirgem

fonte: http://surgiu.com.br
Saborear a gastronomia do Restaurante La Caceria e dos hotéis do Grupo Casa da Montanha é uma experiência única e inesquecível. Pensando nisso, a rede lança, em parceria inédita com a agroindústria Olivas do Sul, o azeite de oliva extra virgem Casa da Montanha. Com aroma exclusivo, agora já é possível levar para casa o delicioso e inigualável sabor de uma das melhores cozinhas da Serra Gaúcha.

Em garrafas de 500 ml, o produto é feito com oliveiras provenientes de mudas espanholas. Com 0,2% de acidez, o azeite extra virgem possui uma cor esverdeada com reflexos amarelos. O gosto é de intensidade leve, pouco amargo e pouco picante. Já o aroma é típico da variedade Arbequina, isto é, um cheiro herbácio que nos remete a uma vegetação fresca recém talhada. “Procurávamos um azeite que desse o toque final em nossas receitas, um sabor especial, com o jeito Casa da Montanha, e o encontramos na parceria com a Olivas do Sul”, afirma Rafael Peccin, diretor de marketing do Grupo. As garrafas serão vendidas exclusivamente no Restaurante La Caceria, Hotel Casa da Montanha e Petit Casa da Montanha, em Gramado, e no Parador Casa da Montanha, em Cambará do Sul.

O azeite de oliva extra virgem Casa da Montanha será produzido pela Agroindústria Olivas do Sul, em Cachoeira do Sul, no Rio Grande do Sul. As azeitonas colhidas manualmente resultam em um excelente azeite extra virgem, obtido através de um processo unicamente mecânico e a frio. A olivicultura implantada nesta região obteve excepcional adaptação ao solo e clima gaúcho resultando em um produto com características únicas e especiais, com compostos bioativos que conferem uma grande capacidade antioxidante. A empresa gaúcha, que hoje possui 25 hectares produtivos, é a primeira a produzir azeite extra virgem no Brasil.


Benefícios do Extra virgem

O consumo diário de azeite de oliva extra virgem promove inúmeros efeitos benéficos à saúde humana, devido ao alto conteúdo de substâncias antioxidantes biologicamente importantes. Seus principais benefícios são a proteção contra doenças cardiovasculares, hipertensão, reumatismo, Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer, melhora a digestão, a memória e a longevidade, é fonte de ferro e de vitaminas E e A.

Espanha pede a Bruxelas que inclua azeite nos alimentos distribuídos nas escolas

fonte: http://www.vidarural.pt/
O Ministro da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente de Espanha, Miguel Arias Cañete, pediu à Comissão Europeia que inclua azeite e azeitonas de mesa no programa europeu de oferta gratuita de frutas e legumes nas escolas.
Na proposta inicial do programa, o comissário de Agricultura da Comissão Europeia, Dacian Ciolos, deu aos Estados-membros a possibilidade do azeite ser um dos produtos contemplados nas campanhas educativas para promover uma alimentação saudável, cujo público-alvo são as crianças, mas não alocou fundos específicos para a sua distribuição nas escolas europeias.
“Junto dos produtos tradicionais, como as frutas, legumes e leite, também se deve incluir azeite e azeitonas de mesa”, defendeu Arias Cañete. “Tanto o azeite como as azeitonas são elementos chave da dieta mediterrânica, pelo que devem estar presentes neste tipo de programas, não só numa vertente informativa, mas também ao nível da distribuição”, concluiu.
Os programas de distribuição de frutas e legumes e de leite nas escolas contemplam este ano 150 milhões de euros e 80 milhões de euros, respetivamente, e têm como objetivo consciencializar os mais pequenos para a importância de uma dieta saudável e equilibrada. Este ano, Bruxelas decidiu dar aos Estados-membros a possibilidade de transferirem parte dos fundos de um programa para o outro, consoante as necessidades dos países.

Brasil tem potencial para se tornar autossuficiente em azeite de oliva

fonte: http://www.agrolink.com.br
Com um mercado ainda tímido na produção, a olivicultura ainda tem espaço para crescer, mas é necessário um trabalho de políticas de incentivo e mais jornadas técnicas para fomentar o cultivo no país. Como um dos grandes consumidores de azeite de oliva, com 80 mil toneladas ano, e de azeitonas de mesa, com consumo de cerca de 100 mil toneladas por ano, conforme dados do Conselho Internacional da Olivicultura, os brasileiros são totalmente dependentes da importação, especialmente da Europa.

Para o presidente da Associação Rio Grandense dos Olivicultores (Argos), Guajará Oliveira, os dados relativos ao setor que já foram divulgados por diversas instituições não batem com a realidade da cultura no país. A produção nacional não chega a 1% do consumo nacional, de acordo com o dirigente. "Com base no total de área plantada que não passa de mil hectares, sendo que muitas delas tem menos de quatro anos, o que dificulta qualquer projeção de produção porque a maioria não produz ainda, até agora o cenário atual é apenas exemplificativo e não referencial", salienta.

Um dos objetivos da primeira Feira Internacional de Negócios em Olivicultura (Finooliva 2014), que será realizada entre os dias 2 e 5 de setembro no Centro de Eventos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), em Porto Alegre, na qual a Argos, juntamente com o Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo, de Portugal, é o de dar suporte e respaldo às iniciativas presentes e futuras no segmento da olivicultura brasileira. "Será um importante instrumento exemplificativo do que necessitamos fazer para desenvolver toda a cadeia da olivicultura. É importante mostrar o nosso país como  um futuro potencial de investimentos nesse segmento", reforça Oliveira, que também é presidente da Finooliva 2014.

O presidente da Argos avalia que para se chegar ao ponto de atender a demanda do mercado nacional, são necessários implantar mais de 100 mil hectares da cultura. "O mercado consumidor no Brasil necessita de muita produção para ser atendido. Isso é um fato. O potencial de retorno a um investimento em um setor que tem tudo para ser desenvolvido é fantástico e importante, seguro e lucrativo desde que se organize as coisa bem e se trabalhe para atender esse mercado com qualidade", projeta.

AZEITE CASA ANADIA COM CAMPANHA PARA APADRINHAR OLIVEIRAS CENTENÁRIA​S

Azeite Casa Anadia fonte: http://local.pt
ABRANTES – O azeite Casa Anadia iniciou uma campanha que possibilita ao público consumidor ser padrinho ou madrinha de uma oliveira centenária.
O passatempo decorre até 31 de Agosto. Basta preencher o destacável e a ficha de inscrição presentes em cada garrafa e enviar, com a prova de compra, para a morada da empresa produtora.
Os nomes mais criativos de apadrinhamento ficarão selados nas oliveiras centenárias da Quinta do Bom Sucesso, em Alferrarede. Ganhando cada padrinho ou madrinha duas garrafas de azeite da próxima colheita.
Além de dar a conhecer a sua quinta, o Azeite Casa Anadia promoverá um evento de apadrinhamento onde cada consumidor ficará a conhecer a sua oliveira centenária.
Mais informações e regulamento em www.casaanadia.pt
O Azeite Casa Anadia está disponível nas grandes superfícies do Continente e do Grupo Auchan.
O azeite Casa Anadia é herdeiro e continuador de uma antiga tradição que remonta pelo menos ao séc. XVII, época da construção do antigo Solar com capela, hoje integrado na Quinta do Bom Sucesso, em Alferrarede (Abrantes). Os azeites Casa Anadia são oriundos de uma das famílias mais antigas a nível mundial ligadas a produção de azeite.
Marcados pelo clima local, perfeito para a produção de azeites de alta qualidade, os azeites Casa Anadia, utilizam os melhores processo de produção, aliados á experiência centenária, para lhe trazer os melhores e mais nobres azeites virgem extra, frescos, frutados e com uma acidez muito baixa.

Azeite bate recordes de produção dos últimos 50 anos

fonte: http://boasnoticias.pt
A produção de azeite em território português bateu, em 2013, o recorde dos últimos 50 anos, atingindo-se quase um milhão  de hectolitros (999,9 mil) produzidos. Os números foram revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e mostram que, no ano passado, a atividade agrícola ficou marcada por aumentos de produção das principais culturas agrícolas e por decréscimos da produção animal.

"Globalmente, as produções das culturas agrícolas aumentaram [em 2013] face a 2011/2012, ano agrícola penalizado pelas condições de seca extrema que atingiram todas as regiões do Continente", afirma o INE a respeito das conclusões da publicação "Estatísticas Agrícolas 2013" dada a conhecer esta semana.

Segundo o instituto, "o ano agrícola 2012/2013 (Novembro de 2012 a Outubro de 2013) caraterizou-se por um inverno com valores de temperatura e precipitação próximos do normal, marcado pela ocorrência de alguns fenómenos extremos".

O azeite foi a grande "estrela" da agricultura portuguesa no ano passado, com a produção a atingir os níveis mais elevados desde há cinco décadas. Este produto português tão aclamado internacionalmente foi ainda um dos que mais contribuiu para o aumento do índice de produção dos bens agrícolas (+25,5%), informa o INE.

AZEITE EXTRAVIRGEM, SÓ QUE NÃO!

Azeites Reprovados
fonte:http://www.cacaunoticias.com

De interesse público: em teste recente feito pela Protesteapenas 8 foram legitimamente consideradas honestas com o consumidor,7 foram reprovadas e 4 não podem nem chegar a ser consideradas azeite. A marca de azeite extra virgem que você costuma comprar pagando mais caro está te enganando
Esta pesquisa recente de fraude contra o consumidor revelou que grande parte dos azeites mais comuns no dia a dia dos brasileiros que são vendidas como extra virgens, são, na verdade, apenas virgens.
Para ser considerado extra virgem, o azeite tem que conter no máximo 0,8% de acidez enquanto que o limite do virgem é de 2%. Passando desta porcentagem de acidez, é azeite comum ou nem isso.
Este é o quarto teste feito pela Proteste com pior resultado e maior fraude contra o consumidor. A Associação, que tem como objetivo atuar na defesa e no fortalecimento dos direitos dos consumidores brasileiros, verificou se havia adulteração nos produtos.
Com uma análise sensorial feita em laboratório reconhecido pelo Conselho Oleico Internacional (COI), os azeites foram avaliados quanto ao aroma, à textura e ao sabor.  Segundo a legislação, nos azeites extra virgens não podem ser encontrados defeitos na análise sensorial nem a adição de outros óleos.

Nos quatro azeites que foram detectados fraudes, havia mistura de óleos refinados com adição de outros óleos e gorduras. São eles: Figueira da Foz, Tradição, Quinta d´Aldeia e Vila Real.
Nos outros 15 azeites extra virgens testados, uma surpresa quando revelados os que são realmente extra virgens e os que são apenas virgens. As sete marcas que estão nos enganando pelo rótulo e tem qualidade inferior às exigidas são: Carbonell, Galo, Borges, La Espanhola, Serrata, Beirão e Pramesa.
E para lembrar aquele lance de “não julgar o livro pela capa”, as 8 marcas realmente sinceras com o consumidor são: Carrefour, Qualitá, La Violetera, Vila Flor, Andorinha, Cardeal, Cocinero e Olivas do Sul.
Visto que a grande atratividade dos azeites extra virgens são suas propriedades antioxidantes e benéficas à saúde, estas fraudes são um abuso, falta de respeito e deveriam ser consideradas crimes.

Itália: importações de azeite crescem 34,4%

azeite
fonte:
Entre Janeiro e Abril, as importações de azeite em Itália cresceram 34,4%, traduzindo-se num total de 226 857 toneladas. Sendo Espanha o principal fornecedor de azeite do mercado italiano, segundo dados divulgados pelo instituto italiano Ismea.
No que concerna às exportações, as vendas de azeite italiano para o exterior cresceram cerca de 8% em volume na categoria “Virgem Extra”, que representa 15% do total de exportações de azeite. A segunda categoria mais exportada foi a “Virgem”, com um incremento de volume exportado na ordem dos 7%.
Os principais destinos das exportações italianas de azeite continuam a ser os Estados Unidos da América, o Canadá e a França. Por sua vez, o mercado chinês, comprou menos azeite italiano durante os primeiros quatro meses deste ano.