quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

DIA DE CAMPO
Olivicultura: Aspectos culturais e tecnologias para o processamento

Azeite contra a osteoporose (óleo de oliva!)


Guarde bem este nome: oleuropeína. A substância, encontrada no azeite de oliva extravirgem, é a nova arma da nutrição para evitar e combater a osteoporose, doença que acelera a perda de massa óssea.
O cálcio que se cuide, porque seu posto solitário de melhor companheiro do esqueleto anda ameaçado. Calma, o mineral não vai perder seu lugar de destaque como protetor dos ossos - muito longe disso. A questão é que a ciência descobre fortes concorrentes para dividir com ele essa prestigiada posição. É o caso da oleuropeína, presente no azeite de oliva. Um estudo da Universidade de Córdoba, na Espanha, revela que esse tipo de polifenol aumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam osso novinho em folha. Consumi-la , portanto, traria imensas vantagens para manter o arcabouço do corpo em pé ao longo da vida.
“O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente”, explica o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, em Brasília. Os osteoblastos ajudam justamente a realizar a reconstrução. É como se fossem a massa corrida colocada na parede para tapar os furos que aparecem com o tempo. Sem essas células, os buracos ficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas. O envelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração de osteoblastos no organismo. Daí a importância da reposição desses construtores, que recebem um belo reforço com a inclusão do azeite de oliva extravirgem no dia a dia, a melhor fonte de oleuropeína. “Aos 30 anos nosso corpo atinge a quantidade máxima de massa óssea e, a partir daí, começa a perdê-la”, nota o ortopedista Gerson Bauer, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Por isso é que se diz que a prevenção da osteoporose se inicia muito antes da maturidade. “Essa doença se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna os ossos mais frágeis e propensos às fraturas”, arremata a nutricionista Clarisse Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com o azeite, no mínimo, esse processo destrutivo demora mais tempo para ocorrer. E, se alguém quiser substituir sua fonte de oleuropeína de vez em quando, saiba que existe mais uma opção. “A substância também é fornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído”, diz Clarisse.
Não são apenas os ossos que se deliciam quando saboreamos um prato regado a azeite. O coração também se beneficia, porque suas veias e artérias ficam livres de entraves. “A gordura monoinsaturada, principal constituinte do óleo, interfere nos receptores do fígado que captam o colesterol circulante”, explica o cardiologista Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, em São Paulo. “Assim, há uma redução nas taxas da sua versão ruim, bem como de sua quantidade total.” Já os compostos fenólicos do azeite diminuem a oxidação do colesterol, processo crucial para a formação das placas que obstruem as artérias e causam as doenças cardiovasculares. “Esse poder se deve à sua intensa atividade antioxidante”, justifica a cardiologista Paula Spirito, do Hospital Copa
D’Or, no Rio de Janeiro. “Esses compostos impedem que os radicais livres - moléculas que provocam danos às células - oxidem o colesterol e contribuam com o aparecimento de placas nos vasos.” A circunferência abdominal é outra que agradece o consumo do azeite. É que o alimento ajuda a evitar a inflamação de uma área do cérebro chamada hipotálamo. A inflamação é provocada por dietas ricas em gorduras saturadas, presentes nas carnes e nos produtos de origem animal. Como o hipotálamo é o órgão responsável pelo controle da fome e do gasto energético, não é um exagero dizer que o óleo de oliva auxilia a manter a harmonia na massa cinzenta e, assim, a afastar os quilos a mais. Além disso, ele acelera a produção de um hormônio chamado GLP 1, que age no cérebro aumentando a saciedade e reduzindo o apetite.
A oleuropeína - voltamos a falar dela - tem participação no pelotão antiinflamatório. “Esse polifenol tem propriedades antioxidantes significativas, inibe a agregação de plaquetas e reduz a formação de moléculas inflamatórias em todo o corpo”, afirma a nutricionista Mércia Mattos, da Faculdade de Medicina de Marília, no interior paulista. Tantas propriedades se refletiriam em um menor risco de uma porção de males, entre eles infartos e derrames. Por falar em proteção, vale destacar, ainda, que esse antioxidante também resguarda as mitocôndrias, estruturas dentro das células responsáveis pela obtenção de energia - dessa forma, fica mais difícil uma célula se aposentar antes da hora.
Quando regamos o prato com azeite extravirgem, porém, não ganhamos apenas boas doses de oleuropeína. O tempero é uma ótima fonte de vitamina E. “Esse nutriente retarda o envelhecimento das células, diminuindo o risco de tumores e doenças do coração”, aponta a nutricionista Soraia Abuchaim, do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul. O melhor é que, para desfrutar de tudo isso, bastam 2 colheres por dia. Mas tem que ser do tipo extravirgem, que concentra maiores teores da substância. De preferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes - o azeite não gosta de calor e, se for lançado ao fogo, perde grande parte de suas qualidades. E só o sabor, nesse caso, não basta, certo?
Dra. Maria Dora Ruiz Temoche

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Delimitação da Área Geográfica do “Azeite dos Contrafortes da Mantiqueira”


A delimitação da Área Geográfica do “Azeite dos Contrafortes da Mantiqueira”
prevê uma área apta de 4.038.000 hectares. Estimatidamente, a se considerar
apenas 30% da área destacada, ou seja, 1.250.000 hectares, com a capacidade de
400 plantas por hectare, teremos 500 milhões de plantas (área estimada
em ha x nº. de 400 plantas por hectare). Esta estimativa constituirá uma
capacidade de produção de azeitonas de 12.500.000.000 kg (25 kg por planta).
Conseqüentemente a capacidade de produção de azeite, levando-se em conta o
rendimento de 15%, teremos 1.875.000.000 kg de azeite ou 1.875.000 toneladas de azeite, o que tornará o país um dos grandes produtores mundiais."

“Logomarca da ASSOOLIVE e Selo da Denominação de Origem ”

O Departamento de Eventos Tecnológicos da EPAMIG, através do publicitário
Eurimar Cunha, elaborou e editou a logomarca da ASSOOLIVE e o Selo de
Certificação da Denominação de Origem, que foram regularmente
aprovados pelos Olivicultores.
O controle e certificação do "Azeite dos Contrafortes da Mantiqueira" será
efetuado pela Diretoria da ASSOOLIVE, dotada de personalidade jurídica de direito privado, tendo autonomia e poderes de decisão em todas as outras funções que lhe são atribuídas, o qual desenvolve a sua ação de acordo com o descrito no documento Regulamento de Uso e no Caderno de Especificações da Denominação de Origem“Azeite dos Contrafortes da Mantiqueira“.
O regime de controle e certificação instituído é exercido ao longo de toda a
cadeia produtiva, sendo o "Azeite dos Contrafortes da Mantiqueira” devidamente
estabelecidos pela Diretoria da ASSOOLIVE, da respectiva Marca de Certificação
aprovada em Assembléia Geral Extraordinária da Associação.

O Selo de Certificação da Denominação de Origem do “Azeite dos Contrafortes da
Mantiqueira” foi aprovado na Assembléia Geral dos Olivicultores do dia 31 de
julho de 2011, sendo assim descrito: o Selo de Certificação em formato de
“bandeirola” ou “flâmula”, em cujo interior está a imagem de montanhas,
representando os Contrafortes da Mantiqueira, da qual se destaca, saindo por
detrás desta representação, raios em uma alusão a luminosidade necessária ao
desenvolvimento da oliveira, e dentro do selo está a figura de uma árvore de
oliveira e acima a palavra “Brasil” representando o nosso País e logo abaixo,
a imagem em forma de uma faixa que abraça o selo na qual está a expressão
“Azeite dos contrafortes da Mantiqueira” e Denominação de Origem.

Nem tão virgem assim

Matéria publicada na Revista Veja em 28/01/2012.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012


Convocação para Assembléia Geral Ordinária da ASSOOLIVE


VII International Symposium on Olive Growing
http://www.olivesymposium2012.com.ar/
 8º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gordura e Biodisel
http://oleo.ufla.br/
                          Esse eventeo ocorrerá no período de 16 a 19 de abril de 2012 e é uma referência nacional para as áreas de produção de plantas oleaginosas, óleos, gorduras e biodiesel.